Gasly minimiza rumores sobre Bottas na Alpine

Gasly minimiza rumores sobre Bottas na Alpine

Pierre Gasly classificou como “muito barulho” os rumores que ligam Valtteri Bottas à Alpine. O francês afirmou que a equipe precisa “apenas focar no trabalho que tem pela frente”, em meio a uma temporada difícil e mudanças no alinhamento.

A Alpine já promoveu alterações neste ano, substituindo Jack Doohan por Franco Colapinto a partir da sétima etapa, em Ímola. Recentemente, surgiu a informação de que a equipe teria consultado a disponibilidade de Bottas, atualmente piloto reserva da Mercedes, em caso de novas mudanças para esta ou próximas temporadas.

Com a escuderia ocupando a última posição no Mundial de Construtores com 19 pontos — dez a menos que a Haas, nona colocada — Gasly foi questionado durante o fim de semana do GP da Grã-Bretanha sobre a possível chegada de Bottas. Ele rechaçou a necessidade de outro piloto experiente.

“Não acho que seja o caso”, afirmou o francês de 29 anos. “Acho que é muito barulho. Estou mostrando todo fim de semana o que podemos fazer com esse carro, fazendo um bom trabalho aos sábados e colocando o carro em posições que, no papel, todos concordamos que não deveria estar.”

Gasly reconheceu as dificuldades no pelotão intermediário, destacando que a competitividade torna tudo mais desafiador. “É um meio de pelotão muito apertado e estamos no fim dele. Sempre haverá barulho, especialmente considerando o que aconteceu no início do ano, mas no fim das contas, temos que focar no trabalho.”

Segundo ele, a falta de atualizações e o desempenho limitado do carro complicam a temporada: “Vai ser um ano longo. Não temos atualizações, o carro não está na melhor forma, mas todos precisamos focar no que temos que fazer e tentar fazer da melhor maneira possível.”

Ao ser pressionado sobre se o problema estaria no carro, e não nos pilotos, Gasly destacou o nível de competitividade atual: “É fácil fazer parecer mais dramático do que é. O grid está muito forte. Há alguns anos, estar a oito ou nove décimos do carro mais rápido te colocava em sexto ou sétimo. Hoje, isso te joga na última fila.”

“Acho que todo mundo fez um bom trabalho. Sabemos os pontos fortes e fracos do nosso pacote. Não temos o carro mais forte, nem o motor mais forte — e essa combinação não nos coloca numa boa posição.”

Ainda assim, o francês mostrou confiança no trabalho da equipe: “Vejo muita coisa boa acontecendo dentro da equipe, buscando tirar o máximo. Sabemos que o foco está em 2026, e isso traz alguns sacrifícios neste ano, que são difíceis de aceitar, mas esperamos colher os frutos no próximo.”

Imagem: Getty Images/F1

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